O que fazer quando o Tempo não nos dá tempo para nós mesmos? O que fazer quando o Tempo está passando rápido demais, ou de menos? Sinto que o tempo está passando, mas não sei dizer se rápido ou lento.
Sinto que projetos não estão sendo realizados. Aliás, o principal projeto: eu, não estou conseguindo me realizar. Estou precisando de um norte para onde possa apontar os meus desejos, preciso me sentir desafiado, para que dentro dessa coisa espacial chamada TEMPO, eu possa dizer: EU, com letras maiúsculas.
Sem precisar que ninguém me faça sentir mais ou menos. Mas um sentimento de ser EU que deve brotar de dentro de mim. Num Tempo em que eu possa olhar pra frente e ter certeza que o que deixei pra trás, como dito, está realmente pra trás.
Não quero ser o Superhomem (Para o alto e avante), mas também não quero ser o Chaves (Velho e Repetitivo).
Preciso encontrar dentro desse tempo o espaço correto, o lugar certo, o instante perfeito. Preciso estar consciente das minhas possibilidades e falhas. Só assim eu poderei dentro do atual tempo mostrar do que sou capaz ou não.
Preciso falar, deixar de ser tão instropectivo, mostrar minhas opiniões. Afinal, o Tempo não volta. Ainda bem...
Há pouco tempo pensava que mudança era uma coisa simples. Pobre de mim. O Sistema afunda qualquer tentativa de mudança. E nos vemos impelidos apenas a repetir e continuar.
No momento, não vejo espaço para o novo. Tudo está como era antes. E talvez volte a ser como antigamente.
Cometer os mesmos erros não posso, a não ser que queira tudo de novo. Mas também passar por cima dos meus princípios, nunca.
No atual tempo preciso realmente aprender muito. Talvez nem tudo esteja perdido. Tem gente que está começando hoje o que eu já terminei. E também tem gente que já está muito mais adiantado no tempo. O detalhe é que começamos juntos.
Parei.
Mas tenho a certeza que não terminei. Preciso de tempo para reiniciar.
Mas antes preciso utilizar o tempo que agora tenho para resolver algumas pendências.
Tempo. Sobre o Tempo.
Essa coisa que não consigo entender.
