domingo, 6 de julho de 2014

Por onde anda a ética?

Lendo uma ironias totalmente desnecessárias no facebook, de mal gosto e sem nenhum fundamento ético. Que país é esse que vivemos que enaltece tanto as tragédias que os sucessos desaparecem? Agora tentam comparar a tragédia da queda de um viaduto com um lance dentro de um espetáculo. Gente que quer posar de bom samaritano, eu penso. Há que se considerar as dimensões de ambos os eventos, cada um com a sua devida importância. O lance do Neymar comove sim todo esse Brasil, que vive e respira futebol e que tinha no garoto-craque e que grande parte da população tinha nele confiado boa parte do sucesso da nossa seleção. A tragédia do viaduto também comove, foram vidas que foram ceifadas de forma inesperada e cruel. Agora colocar os dois eventos digladiando-se entre si, para ver quem é mais importante, é no mínimo, fazer sensacionalismo barato. Não vi nenhuma comparação, por exemplo, à época do acidente de Senna (uma batida em uma corrida de F1) e algum acidente que tenha acontecido no mesmo dia. Senna e outras dezenas de motoristas morreram naquele dia (acidentes de trânsito, deixam vítimas fatais todos os dias no mundo inteiro). Penso sim, numa mídia politiqueira, que em tudo vê alguma forma de tirar vantagem. A linha de raciocínio é mais ou menos assim:
queda de viaduto = obra da copa = culpa do governo = NÃO VOTE NESSE GOVERNO.
Ora bolas, cansado. Afinal desse tipo de gente interesseira o Brasil vive desde o seu descobrimento.
Não curto, não compartilho e ainda excluo da minha linha do tempo comentários, fotos e postagens que tenham esse mesmo cunho.
Chega de tentar construir castelos (de gelo) em cima das tragédias humanas. Respeitemos àqueles que merecem respeito, o jogador, assim como as vítimas, têm famílias e famílias tem sentimentos pelos entes perdido ou machucados.
Enfim, não merece meu respeito quem tripudia da dor alheia.
Ponto Final.

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